“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”. João 1:1-14
Podemos chegar ao entendimento que:
"E o Verbo se fez carne": aqui, "o Verbo" se refere a Jesus, o Cristo. O termo "Verbo" (ou "Logos", em grego) é usado por João para descrever a manifestação de Deus na forma humana. Portanto, "o Verbo se fez carne" significa que Jesus, o Cristo, que é o Verbo, assumiu uma forma física humana ao encarnar.
"E habitou entre nós": isso indica que Jesus veio para viver entre os seres humanos. Ele não apenas veio para visitar ou passar um tempo, mas para estabelecer uma presença contínua e significativa entre as pessoas.
"E vimos a sua glória": os que estavam com Jesus puderam testemunhar sua glória, que incluía seus milagres, ensinamentos, e, mais significativamente, sua natureza divina.
"Como a glória do unigênito do Pai": esta parte enfatiza que a glória de Jesus é comparável à glória do Filho único do Pai, ou seja, ele é o Filho de Deus, único em sua natureza divina.
"Cheio de graça e de verdade": isso descreve as características de Jesus. Ele é cheio de graça, demonstrando amor, misericórdia e favor divino para com os seres humanos, e cheio de verdade, ensinando e vivendo a verdade de Deus.
Mais adiante, encontramos no Evangelho de João:
“Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras”. João 14:8-10
Podemos chegar ao entendimento que:
"Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.": Filipe está pedindo a Jesus que lhes mostre o Pai, querendo uma experiência direta de Deus.
"Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe?": Jesus responde a Filipe dizendo que ele já esteve com eles por um tempo considerável, e ainda assim eles não o conhecem verdadeiramente.
"Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?": Jesus está ensinando que Ele e o Pai são um. Ver Jesus é ver o Pai, pois Ele é a encarnação do Pai na Terra.
"Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim?": Jesus está chamando Filipe para a fé, para que ele acredite que Jesus está no Pai e o Pai está nele, ou seja, eles são inseparáveis.
"As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.": Jesus está explicando que suas palavras e suas obras são do Pai que está nele. Ele não age ou fala por conta própria, mas em comunhão com o Pai.
Irmão pode-se destacar a íntima relação entre Jesus e o Pai, enfatizando a unidade divina entre os dois. Jesus, o Cristo, está ensinando a seus discípulos sobre sua natureza divina e a importância da fé em reconhecê-lo como o Filho de Deus. “O Emanuel, Deus conosco”. “Deus estava em carne conosco”.
Auro de Jesus Rodrigues
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